Será que a Geração Milênio lideraria um “Braxit”?
A Geração Milênio da Grã-Betanha está furiosa com a Geração Baby Boomer e a geração mais velha por haver negado a eles benefícios que veem de fazer parte de um mercado unificado; negado a eles a liberdade de ir e vir no espaço Schengen; negado a eles a liberdade de estudar e trabalhar no continente. A qualidade da informação e a falta de confiança em políticos também influenciaram grandemente na decisão de deixar a União Européia, processo que veio a ser apelidado como Brexit. Será que a Geração Milênio foi suficientemente ativa neste processo? E a Geração Milênio brasileira – será que ela mobilizaria suas vozes em um movimento para lidar com o Braxit, o processo de tirar o Brasil da crise financeira e política que sofre?
A Geração Milênio acredita em propósito, em trabalhar para atingir algo maior que eles mesmos, constantemente lutando por causas em todas as dimensões de suas vidas. Neste contexto de crise, eles lutam por mais transparência e para redefinir estruturas sociais rígidas. Eles estão liderando o ativismo digital que está impulsionando mudanças importantes em cidades brasileiras através de novas tecnologias que estão cada vez mais centradas no ser humano. A pergunta então é: “Como fazer com que eles sejam mais ativos?” Acreditamos que parte do propósito que a Geração Milênio está buscando em suas vidas deve também aplicar-se à vida pública. Empreendedores cívicos também devem atuar na esfera da administração pública, pensando em novas maneiras de aumentar a participação nos processos democráticos. Só então o Brasil terá uma nova geração de líderes públicos.