No dia 13 de outubro, o Instituto Humanitas360 promoveu a 6ª edição de Conversas Difíceis, projeto realizado em parceria com o hub de impacto social CIVI-CO e o antropólogo Juliano Spyer. Desta vez, o tema escolhido foi a difícil relação entre ciência e espiritualidade, norteando o debate pela pergunta: “O viés materialista da ciência a impede de considerar como real aquilo que não é material?” Outras surgiram no decorrer da conversa, por exemplo: como a ciência lida – ou deixa de lidar – com temas ligados à fé e à religião? Qual o lugar da espiritualidade nos hospitais, nas universidades e nos laboratórios? O meio intelectual é antiespiritual?
Primeiro a responder, o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, que dirige o Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde na Universidade Federal de Juiz de Fora, defendeu que há um viés antiespiritual na formação acadêmica, convidando os espectadores a rever o que considera como mitos da relação entre ciência e espiritualidade. Na sequência, a professora de psicologia da Universidade Católica de Brasília e presidente da International Association for the Psychology of Religion, Marta Helena de Freitas, afirmou ser “uma questão de saúde física e de saúde mental” quebrar o silenciamento sobre fé e religiosidade. O jornalista Sérgio Dávila, do jornal Folha de S.Paulo, não pôde comparecer por um problema de saúde, mas enviou um texto para ser lido durante o evento.
O debate completo segue disponível no canal do H360 no YouTube. Assista:
 
				
 
     
    