O garimpo clandestino nas terras Yanomami contaminou as águas que abastecem suas aldeias, potencializando ainda mais uma catástrofe ambiental e humanitária sem precedentes, que atraiu muita atenção para esse problema, no Brasil e no exterior. Entretanto, muitas outras terras indígenas, em diversos pontos do Brasil, também sofrem com a contaminação das suas águas, por diversos motivos.
Desmatamento, uso indiscriminado de agrotóxicos, alterações hidrológicas causadas por grandes projetos de infraestrutura e as mudanças climáticas, que causam alterações no regime de chuvas e temperaturas, afetam a disponibilidade e a qualidade da água.
Reconhecendo a responsabilidade da sociedade brasileira sobre o drama vivido há séculos por nossos povos originários, com a visão de que sem água pura a vida é impossível, e assumindo a missão de levar água própria para consumo humano às comunidades indígenas que mais a necessitam, os cidadãos, organizações sociais e empresas reunidas nesta coalizão se comprometem a:
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Levantar fundos e desenvolver soluções inovadoras para garantir abastecimento de água potável ao maior número possível de aldeias indígenas do país, em particular na Amazônia Legal.
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Divulgar a história e a cultura dos povos originários brasileiros, bem como os desafios que eles enfrentam para garantir sua sobrevivência.
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Buscar interlocução com o Poder Público nas esferas federal, estadual e municipal, de forma a pautar ações concretas do Executivo e do Legislativo em todos esses níveis, alinhadas com a missão.
Status do projeto:
- Finalizada instalação na aldeia Pabiquebi (etnia Paiter Suruí), em Rondônia
- Finalizada instalação na aldeia Lapetanha (etnia Paiter Suruí), no Mato Grosso
- Finalizada instalação na aldeia Gamir (etnia Paiter Suruí), em Rondônia
- Finalizada instalação na aldeia Apoena Meirelles (etnia Paiter Suruí), no Mato Grosso
- Em negociação para aldeia São Pedro (etnia Tenetehara Tembé), no Pará