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Dados do Ministério da Justiça mostram que a população carcerária cresceu 270% no Brasil nos últimos quinze anos, e isso não fez a violência diminuir. O país tem hoje o terceiro maior número de pessoas encarceradas do planeta, e um dos mais altos índices de homicídios e crimes violentos do mundo. Para reverter esse quadro, é essencial transformar a visão da sociedade sobre a questão. Há mais de um ano, o Instituto Humanitas360 vem reunindo organizações sociais, pesquisadores e profissionais da área para criar um grande projeto com esse objetivo, dentro da Jornada pela Mudança de Paradigma sobre Pena, Prisão e Reinserção de Detentos. O quarto encontro dessa jornada grupo acontece no dia oito de agosto.

Uma das propostas criadas pelo grupo, e que se encontra em fase final de detalhamento, é uma campanha de comunicação destinada ao grande público. Como definido pelos participantes do último encontro, essa campanha deve ser construída a partir de histórias humanas que revelem a situação das mulheres envolvidas com o cárcere, não apenas como detentas, mas como carcereiras, mães de detentos, juízas e ativistas sociais. Revelando o duplo preconceito a que estão submetidas as mulheres encarceradas, combinando discriminação ao preso e machismo, tal campanha pode criar uma narrativa inovadora sobre o tema, evitando a resistência que o termo “direitos humanos” desperta nos debates sobre Justiça criminal, apelando ao sentimento de empatia que a figura feminina desperta quando ligada às nossas mães, esposas, filhas e irmãs. A inspiração vem de livros como “Prisioneiras”, do médico Dráuzio Varella, mais um dos participantes dos encontros que vêm sendo facilitados pelo H360.

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