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O presidente da Fundação Vortex da Colômbia, Eduardo Salcedo, liderou um workshop para profissionais do jornal Folha de S.Paulo sobre a plataforma que desenvolveu em parceria com o Instituto Humanitas360, o Mapa de Redes Criminais da Lava Jato. O evento, que aconteceu na sede do jornal brasileiro no último dia 17 de maio, teve como objetivo disponibilizar a ferramenta para que jornalistas investiguem novos aspectos da rede de corrupção transnacional criada a partir do Brasil.

Compareceram ao workshop jornalistas da editoria Poder e do recém-criado Núcleo de Inteligência da Folha (NIF). A expectativa é que o software possa potencializar o trabalho desses jornalistas, revelando novas conexões graças à ferramenta de visualização de dados e ao database que reúne os autos do processos e depoimentos de delação premiada prestados à Justiça no âmbito da Operação Lava Jato.
Salcedo mostrou como, graças a essa plataforma, é possível visualizar em detalhes uma complexa rede criminosa que conecta cerca de mil pessoas e organização, através de 2,6 mil interações em diversos países. Segundo ele, um dado importante revelado pela ferramenta é o de que os agentes do crime organizado não se limitam ao estereótipo do “fora da lei” em tempo integral. Ela permite reconhecer como “criminosos” uma vasta gama de políticos, empresas e pessoas físicas, que na maior parte do tempo estão ligados por relações lícitas, mas ao mesmo tempo estão conectadas à redes de corrupção, direta ou indiretamente.

De acordo com o pesquisador, esses são os chamados “part-time criminals”: indivíduos e organizações que, ainda que não tivessem a intenção inicial de infringir a lei, acabam por fazê-lo quando são conectados a uma rede de corrupção em grande escala. “Será possível atacar e desenraizar conexões ilícitas apenas depois que compreendermos a real proporção das redes criminais”, disse Salcedo.

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