Humanitas360 traz “Neruda – Fugitivo” para o Brasil com exclusividade

Humanitas360 traz “Neruda – Fugitivo” para o Brasil com exclusividade

O Circuito de Cultura e Cidadania Humanitas360 realizou o lançamento do filme seguido por debate com o diretor Manuel Basoalto em comunidades e presídios em São Paulo

No último dia 15 de junho, moradores da periferia da zona sul da capital paulista assistiram ao longa “Neruda – Fugitivo” e participaram de debate com o diretor Manoel Basoalto em evento realizado pela Humanitas360 em parceria com o Instituto PDR e a Cooperifa. A atividade cultural aconteceu no Cinema na Laje que é uma iniciativa social que visa trazer o cinema para comunidades de baixa renda. A apresentação foi uma exibição exclusiva do Circuito de Cultura e Cidadania Humanitas360 antes da estréia do filme nos cinemas brasileiros.

A Humanitas360 também levou o filme ao Presídio Feminino da Capital e o Presídio Feminino de Santana. Reeducandas tiveram a oportunidade de conversar com o diretor e discutir questões sociais.

Basoalto veio à São Paulo para integrar estas exibições especiais e engajar o público em debate. A realização desta atividade cultura pela Humanitas360 em parceria com outras organizações visa fomentar um diálogo sobre a vida de Neruda e suas ações, que são marcadas pela participação do poeta na vida política e social de seu país (Chile) e região.

Sobre o filme:

A trama do longa se desenrola a partir do discurso que Pablo Neruda dá ao receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1971. Na ocasião, Neruda lembra de alguns episódios quase esquecidos de sua vida, mas fundamentais na construção de sua obra poética. Em 1948, se tornou Senador da República e transformou-se em foragido da polícia. Neruda enfrentou o Presidente da República González Videla, que havia inaugurado o “Pisagua”, o primeiro campo de prisioneiros políticos da história do Chile, em plena Guerra Fria. Para não ser capturado, o poeta arriscou sua vida ao atravessar a cavalo a Cordilheira dos Andes fugindo para Argentina. Finalmente, sua condição de fugitivo levou-o a uma viagem para o sul, nas terras de sua infância e adolescência. Foi durante este período que ele escreveu uma de suas obras mais importantes o “Canto Geral”.