Judiciário vem ocupando “lacuna” ao decidir em favor do cultivo da cannabis, diz presidente de associação

Judiciário vem ocupando “lacuna” ao decidir em favor do cultivo da cannabis, diz presidente de associação

Em julho, a Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (Apepi), associação de pais e ativistas da cannabis medicinal, conquistou na 4ª Vara de Justiça Federal do Rio de Janeiro o direito de plantar cannabis sativa para fins medicinais. A decisão é uma vitória para um movimento que acontece há muitos anos. Desde 2014, quando o documentário “Ilegal” (direção: Tarso Araújo e Raphael Erichssen; produção: Patrícia Villela Marino) retratou a luta para que pais de pacientes com crises raras de epilepsia pudessem importar  medicamentos à base de cannabis, muita coisa mudou. A importação foi permitida e no início de 2020 alguns produtos à base de cannabis foram autorizados a ser vendidos comercialmente em farmácias. Contudo, sem uma regulamentação para a produção nacional de cannabis, o acesso a esses produtos tende a ser ainda muito restrito, por conta dos altos valores. A decisão em relação à Apepi mostra como esse jogo pode virar.

Para conversar sobre essas mudanças, o H360 enviou algumas perguntas Margarete Brito, presidente da Apepi. Veja abaixo: