Coalizão liderada pelo H360 amplia projeto de água potável para atender todas as aldeias Paiter Suruí em RO e MT
Na semana em que é comemorado o Dia dos Povos Indígenas, o Instituto Humanitas360 tem orgulho em anunciar a nova etapa da iniciativa que está levando água potável para a Terra Indígena Sete de Setembro, entre os estados de Rondônia e Mato Grosso. Nesta fase, cuja implementação inicia até o mês de julho deste ano, será feita a instalação de pontos de filtragem e distribuição de água tratada nas aldeias Bethel, Joaquim, Amaral e Aymoré, impactando ao todo seis comunidades e cerca de 100 famílias. Com isso, todas as aldeias do território habitado pelo povo Paiter Suruí vão passar a dispor de água própria para consumo.
A instalação dos filtros integra as atividades da Coalizão Água Potável para os Povos Índigenas, criada pelo Humanitas360 e seu mantenedor, o PDR Fundo Filantrópico, com a startup de impacto socioambiental Água Camelo. A iniciativa busca levantar fundos e desenvolver soluções inovadoras para garantir abastecimento de água potável ao maior número possível de aldeias indígenas do país, em particular na Amazônia Legal. Desde o lançamento em março de 2024, durante o evento “O Futuro da Água Hoje” no espaço CIVI-CO, em São Paulo, a coalizão já conquistou o apoio de diversas personalidades, como o fotógrafo Sebastião Salgado, o empresário e filantropo Elie Horn e o jurista Nelson Jobim.
O projeto teve início em 2023, com a instalação de filtros de larga escala nas aldeias Lapetanha e Pabykeb, em Rondônia, impactando cerca de 112 pessoas. No ano seguinte, ganhou novo impulso, com pontos instalados nas aldeias Gamir e Apoena Meirelles, onde beneficiam mais de 80 famílias nos estados de Rondônia e Mato Grosso. Agora, toda a Terra Sete de Setembro terá acesso. Em cada etapa, a definição dos pontos estratégicos foi feita em colaboração com a liderança do povo Paiter Suruí, o Cacique Almir Suruí.
Responsável pela instalação, capacitação de agentes locais e monitoramento, a Água Camelo vai levar uma central com vazão de mil litros de água por hora para cada aldeia, além de estruturas de caixa d’água para coleta por parte das famílias, facilitando o acesso por meio de pontos de distribuição. A startup leva em conta três fatores para acompanhar e avaliar o impacto das ações: os resultados diretos do acesso à água tratada, efeitos de melhoria na saúde dos beneficiados e o impacto em cadeia da comunidade como um todo.
Para o Humanitas360, esta nova etapa confirma o compromisso do instituto com a Justiça Climática, que desde 2024 integra sua Matriz de Programas e Projetos, ao lado dos programas Empreendedorismo Atrás e Além das Grades, Informação e Pesquisa e Parcerias Institucionais.
Leia a Carta de Princípios da Coalizão Água Potável para os Povos Indígenas e saiba mais sobre a iniciativa aqui.