Primeira leva de bordados feitos fora do presídio retoma produção da Cooperativa Lili

Primeira leva de bordados feitos fora do presídio retoma produção da Cooperativa Lili

No segundo encontro com as mulheres em liberdade da Cooperativa Lili, realizado em fevereiro no Instituto Humanitas360, o foco foi a retomada da produção têxtil. Ana Cristina, Dirce, Gláucia, Geane, Tânia e Tais trouxeram a primeira leva de bordados, crochês e outros trabalhos que fizeram em suas casas durante o fim do ano. “O trabalho é caprichado e mostra dedicação por parte delas. Elas têm muito interesse em continuar a aprender técnicas para fazer bordados mais elaborados”, afirma Rochele Beatriz, orientadora de técnicas de costura que deu workshops para elas. 

Desde dezembro, o H360 tem reunido as mulheres que saíram da Penitencitária Feminina de Tremembé II e faziam parte da Cooperativa Lili – que foi criada lá em 2017 e teve suas atividades encerradas no ano passado por uma suspensão do governo paulista. Sem acesso às detentas, o Humanitas360 visa, nesta nova fase do projeto, retomar as atividades da cooperativa com as egressas que participavam do trabalho dentro da penitenciária e tentam, agora, reconstruir suas vidas depois de terem cumprido suas penas. Como já acontecia nas atividades dentro do presídio, os produtos são comercializados pela marca Tereza e toda a renda é dividida entre as cooperadas. Veja como foi o dia: